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12/04/2008
A Ordem dos Jornalistas do Brasil existe, você sabia?
 

Acredite se quiser. A Ordem dos Jornalistas do Brasil (OJB) já existe e desde os tempos de Getúlio Vargas. Além disso, o seu presidente também é o presidente nato do Conselho do Mérito Jornalístico e detém o voto de qualidade para concessão da Medalha do Mérito Jornalístico instituída pelo DECRETO Nº 2.605, DE 25 DE MAIO DE 1998 do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Leia abaixo a descoberta da jornalista Mariza Cardoso e conheça a Ordem dos Jornalistas do Brasil:

Afinal, o que é a Ordem dos Jornalistas do Brasil?

Ao ouvir a expressão "Ordem dos Jornalistas do Brasil" pensa-se logo em uma entidade de controle do exercício e da ética profissional dos jornalistas, como é a Ordem dos Advogados do Brasil para os causídicos. Ledo engano. Apesar do nome, ela não é uma autarquia, como a OAB, pois não foi criada por lei federal, e portanto não tem o poder de fiscalizar o exercício e a ética da profissão.

Segundo o jornalista Cyro Barreto, presidente da seccional catarinense da OJB, a entidade foi criada por um decreto de Getúlio Vargas, cujo número ele não sabe precisar. Chamada inicialmente de Ordem dos Velhos Jornalistas do Brasil, ela só passou a efetivamente existir em 1957. Presidida há vinte anos pelo carioca José Fernando Miranda Salgado, a entidade assumiu o nome Ordem dos Jornalistas do Brasil há alguns anos. Questionado sobre essa alteração, Barreto também não soube dizer quando isso ocorreu.

Barreto - e segundo ele, o próprio Salgado, que não pôde falar com esta reportagem devido a problemas de saúde - critica a divisão da categoria em diversas entidades. Para ele, deveria haver uma união entre todas as entidades representativas de profissionais e de empresários, para criar um Conselho ou Ordem que fiscalizasse a profissão. Segundo Barreto, essa entidade seria a própria Ordem dos Jornalistas do Brasil.

Questionado sobre a confusão entre a OJB que já existe e a OJB que poderia ser criada a partir de um projeto de lei e teria poderes fiscalizatórios, Barreto explica que sonha com uma nova OJB, formada pela divisão de poder entre os diversos órgãos de classe já existentes. "Se existirem, por exemplo, dez entidades e trinta diretorias, cada entidade fica com três cargos", diz ele em tom conciliatório. "Essa seria uma diretoria provisória, que implantaria a Ordem. Depois ocorreriam eleições", avisa. "O todo se expressa num mosaico", filosofa Barreto, para explicar essa composição que pode lembrar um Frankstein. Mas ele discorda da comparação. "Depois a própria categoria irá se encarregar de ir depurando", diz.

Comendas e críticas à FENAJ

Hoje, a OJB tem como função maior a outorga da Medalha do Mérito Jornalístico, comenda instituída pelo Decreto nº 2.605/98. Assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o decreto diz que o presidente da OJB é o presidente nato do Conselho que outorga essa comenda, e que é dele o voto de desempate. Entregue no Dia da Imprensa, tal distinção deveria - segundo o artigo 1º do referido decreto - ser "conferida a jornalistas nacionais e estrangeiros que se tornem merecedores dessa distinção". Mas na solenidade do ano passado, realizada no dia 1º de junho, a medalha foi entregue, entre outras personalidades, ao governador catarinense Luiz Henrique da Silveira. "Ele é jornalista, já foi correspondente de O Estado de S. Paulo e trabalhou em O Estado", defende Barreto. Mas uma consulta a jornalistas que aturam nas décadas de 60 e 70 corrige o deslize do presidente da seccional catarinense da Ordem. "Quem foi correspondente do Estadão foi o pai de Luiz Henrique, Moacir Iguatemi da Silveira", relembra o jornalismo Luis Henrique Tancredo.

Uma pesquisa rápida na internet revela também que a OJB tem assídua presença em solenidades e eventos sociais. Diplomas de sócios honorários da Ordem também são concedidos para autoridades, políticos e empresários.

Mas a Ordem é também bastante crítica em relação à atuação da Federação Nacional dos Jornalistas. Durante o lançamento de um livro da apresentadora Olga Bongiovanni, em Joinville, José Fernando Miranda Salgado criticou a atuação dos jornalistas e o trabalho da FENAJ. Alguns profissionais  presentes ficaram estarrecidos quando ele defendeu que as faculdades de jornalismo não trazem nenhum resultado efetivo na área do conhecimento, o que aconteceria, segundo ele, nos cursos de medicina e direito. Segundo Salgado, o ego dos jornalistas também estaria sendo desvalorizado pela luta da FENAJ em defesa da necessidade de formação profissional.

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