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31/08/2008
RJ: Jornalistas são torturados e feitos reféns em favela
 

Jornalistas que investigavam milícias foram torturados e viraram reféns em favela do Rio de Janeiro. Segundo denúncia, que é manchete da edição de domingo do jornal impresso “O Dia”, que chegou hoje à tarde às bancas, os torturadores disseram que eram policiais. 

Uma repórter, um fotógrafo e um motorista faziam uma reportagem na favela do Batan, em Realengo, Zona Oeste do Rio, sobre a ação das milícias, que são grupos paramilitares que dão suposta proteção aos moradores em troca de dinheiro e do domínio da região.

A reportagem revela ainda que os profissionais estavam há duas semanas na comunidade, vivendo em uma casa alugada. Eles foram capturados no dia 14 de maio. Segundo o jornal, o fotógrafo, o motorista e um morador foram rendidos por um grupo armado e encapuzados. De lá seguiram até a casa onde estava a repórter. Ela também foi capturada e os quatro foram levados para um cativeiro.

De acordo com o jornal, em sete horas e meia de terror, a equipe foi submetida a socos, pontapés, choques elétricos e sufocamento com saco plástico. Segundo a reportagem, os profissionais foram soltos sob a condição de não denunciarem os agressores.

Secretaria de Segurança foi notificada

A direção do jornal informou que a cúpula da Segurança do estado do Rio foi notificada e que a decisão de só divulgar os fatos mais de duas semanas depois foi tomada para não prejudicar as investigações.

“A sociedade e o estado devem reagir duramente a esse episódio, porque não é um crime comum. É um crime bárbaro e com um agravante de que é um atentado à liberdade de informação, logo, da democracia”, afirmou Aziz Filho, Secretário Geral do Sindicato Jornalistas do Rio de Janeiro.

De acordo com o jornal, os repórteres passam bem. Eles receberam atendimento médico e psicológico e estão em um lugar seguro.

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas repudiaram o crime contra os jornalistas. O secretário de Segurança afirmou que já tem informações sobre a ação da milícia na favela e que está investigando o caso, que considera intolerável. José Mariano Beltrame disse ainda que policiais que participam das milícias cometem crimes duas vezes.

Fonte: Do G1, no Rio, com informações do RJTV

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