Ainda não foi desta vez! O recurso contra o diploma foi retirado da pauta de votações do Supremo Tribunal Federal (STF). Prossegue no plenário a apreciação da Adin contra a Lei de Imprensa. O Ato Público Nacional continua. A Executiva da FENAJ e a Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma vão se reunir para traçar novas estratégias de continuidade do movimento.
Às 16h45 desta quarta-feira (1º/04) a coordenação do movimento foi informada que, a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do RE 511961, ministro Gilmar Mendes, o advogado que representa a FENAJ e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na ação foi oficialmente comunicado da retirada do tema da pauta. Não foi divulgada nova data para julgamento do recurso contra o diploma.
Dirigentes da campanha continuam no plenário do STF acompanhando a votação da Adin contra a Lei de Imprensa. “Após o Ato Nacional a Executiva da FENAJ e a Coordenação da Campanha vão definir novas ações, mas desde já a orientação é para que a movimentação nos estados e os preparativos para o Dia do Jornalista, 7 de abril, prossigam”, disse o diretor da FENAJ Luiz Spada.
Tropa de choque vigia manifestantes
Faixas, cartazes, apitaço e palavras de ordem compõem o cenário do Ato Nacional em Defesa do Diploma. O movimento próximo ao STF é vigiado por policiais da ROTAM, a tropa de choque de Brasília.
Uma cerca de arame impede uma maior aproximação dos integrantes do movimento. Em função da cerca que impede a aproximação ao prédio do STF, a concentração se deu do outro lado da rua. Depois o movimento deslocou-se para uma área lateral onde pode ser observado do Plenário pelos 11 ministros.
A organização do movimento busca assegurar o acompanhamento de representantes de todas as delegações no Plenário, mas as vagas são limitadas. No credenciamento, todos são obrigados a retirar bottons e adesivos, impedidos de entrar com cartazes e faixas e orientados sobre procedimentos.
Fonte: FENAJ