Depois de um longo processo de avaliação e de trâmite burocrático, finalmente está sacramentado o FENAJprev, o Plano de Previdência Complementar dos Jornalistas Brasileiros, que já pode ser aplicado. A última etapa foi a assinatura do ministro da Previdência Social, José Pimentel. O ato oficial de lançamento será dia 28 deste mês (quinta-feira da próxima semana), em Belo Horizonte, às 18h30, no Sindicato de Minas.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (SinjoPE) e os Sindicatos dos Jornalistas do Paraná, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Município do Rio de Janeiro e Espírito Santo são os sete instituidores do FENAJprev, que será administrado pela Fundação Petros.
O plano é destinado a jornalistas associados aos Sindicatos de Jornalistas instituidores e dependentes. O FENAJprev é um plano de previdência complementar, administrado pela Petros, destinado tanto aos jornalistas com registro em carteira, quanto os free lancers, desde que eles sejam associados a um dos Sindicatos instituidores. Não há limite mínimo de idade para adesão e, a partir dos 55 anos de idade, o participante já poderá ter direito a uma renda no FENAJprev. Nele haverá, opcionalmente, a condição do participante contratar coberturas extraordinárias para benefícios de risco, como morte e invalidez, que serão oferecidas por uma seguradora.
Sérgio Murillo de Andrade, presidente da FENAJ, avalia que, neste primeiro momento, o potencial de participantes no FENAJprev com os sete Sindicatos instituidores é de cerca de 15 mil profissionais. “A aprovação da adesão de cada Sindicato ao plano tem de ser aprovada pela categoria em assembleia geral. Numa segunda etapa, outros Sindicatos de Jornalistas que se interessarem também poderão ser instituidores do plano”, finaliza.
A instituição do plano abre um leque de vantagens e alternativas para os jornalistas brasileiros, entre elas, até a possibilidade de abatimento na declaração do imposto de renda das contribuições e, também, a possibilidade de se reivindicar que as empresas possam arcar com parte das contribuições, prática crescente em vários segmentos da economia, cujas empresas contribuem com o fundo de aposentadoria complementar de seus trabalhadores.