Aos 83 anos, Armando Nogueira morreu na madrugada desta segunda-feira (29/03), em sua casa, na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro. Há dois anos, Armando lutava contra um câncer no cérebro – que lhe privou de falar e escrever, duas das atividades que mais prezava. Dono de um extenso currículo no Jornalismo, marcou época no Jornalismo Esportivo.
O velório do corpo do jornalista acontece na Tribuna de Honra do Maracanã, até as 11h00 de amanhã, terça-feira. De lá, o corpo seguirá para o enterro, às 12h00, no cemitério São João Batista.

No Maraca
Homenagem. A Superintendência de Desportos da Cidade do Rio de Janeiro (Suderj) inaugurou o Espaço Armando Nogueira, localizado no acesso à tribuna de imprensa, no Maracanã. A foto do cronista aparece ao lado das de outros 72 grandes nomes da imprensa esportiva, como Ary Barroso, Jorge Cury e João Saldanha. O Governo do Estado do Rio decretou luto oficial de três dias. Armando deixa um filho, Armando Augusto Magalhães Nogueira, conhecido como Manduca, também jornalista.
Armando Nogueira acompanhou "in loco" todas as 15 Copas do Mundo realizadas a partir de 1950. E as edições de Jogos Olímpicos de 1980 (Moscou) a 2004 (Atenas). Escreveu dez livros, todos sobre esporte.
Nos fim dos anos 50, Armando participou ao lado de Nelson Rodrigues, João Saldanha e Luiz Mendes da mítica “Grande Resenha Facit” – a primeira grande mesa-redonda do futebol carioca, criada por Walter Clark, na época diretor da TV Rio. Em setembro de 1966, o programa, com todos os seus participantes, foi para a TV Globo, levado por Walter Clark, que havia assumido o comando da recém-inaugurada emissora. Um mês depois, Armando Nogueira foi convidado para ser o diretor de jornalismo da TV Globo, onde comandou o Jornal Nacional.
Fonte: GLOBOESPORTE.COM
Foto: Divulgação do Prêmio Armando Nogueira