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23/03/2011
Folha credencia não jornalistas para a cobertura do Senado
 

"A lei, ora a lei!" O jornal Folha de S.Paulo, através de sua sucursal de Brasília, apresentou o credenciamento de dois profissionais registrados como “assessores administrativos” para a cobertura dos trabalhos do Senado. Eles estavam em uma relação de 30 jornalistas cuja tarefa é realizar entrevistas e reportagens sobre o mais importante instância do legislativo brasileiro. Um desrespeito total à legislação vigente.

“A Folha ter documentado a mais alta instância do legislativo brasileiro com uma ilegalidade, que é a utilização de assessores administrativos para fazer reportagens causou grande indignação entre os jornalistas que cobrem a Casa e também junto aos parlamentares”, afirmou o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e secretário geral da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), José Augusto Camargo (Guto).

O sindicalista teve acesso aos documentos que comprovam a total irregularidade praticada pela Folha de S.Paulo, na tarde desta quarta-feira (dia 23), durante ação da FENAJ no Congresso Nacional na luta pela retomada da exigência do diploma de nível superior em jornalismo para o exercício da profissão.

Clique aqui e conheça também as exigências do Senado para o credenciamento de imprensa

Para o dirigente sindical, a Folha tem que prestar esclarecimentos públicos para a apresentação e contratação de não jornalistas para efetuar a cobertura do Senado, em total descumprimento da legislação trabalhista brasileira. “Trata-se do exercício ilegal da profissão. Afinal, qual o regime trabalhista que eles seguem? Qual é o salário e a carga horária deles? Qual Convenção Coletiva eles estão enquadrados?”, questionou ele.

A atitude ilegal do veículo deve ser repudiada

“A Folha, que foi uma das maiores defensoras do fim do diploma para o exercício do jornalismo, que engrossou o lobby dos empresários de mídia para acabar com a exigência do diploma, tem uma atitude desafiadora, tentando credenciar não jornalistas para cobrir o Senado. Trata-se de exercício ilegal da profissão. É uma atitude que deve ser repudiada por todos os jornalistas e também pela sociedade brasileira como um todo”, afirmou Guto Camargo.
 
 
Sindicato solicita reunião na DRT para apurar denúncias no Agora SP        
 
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo também solicitou reunião com a Delegacia Regional do Trabalho para discutir denúncias de irregularidades no Grupo Folha, em especial no Jornal Agora SP, diante de denúncias de que os profissionais da empresa cumprem jornadas excessivas, de 12 a 15 horas e, não têm direito a banco de horas ou horas extras. Além disso, a empresa teria cortado todos os freelancers que cobriam férias.

Fonte: Sindicato de SP

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