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24/05/2011
Sindicato repudia violência policial na Marcha da Maconha
 

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo repudia a violência desmedida empregada pela Polícia Militar paulista e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) contra os jornalistas Félix Lima, (Folha da Manhã), Osmar Bustos (Cremesp e correspondente do jornal Página 12 e Toda Notícia, Buenos Aires), Ricardo Galhardo (iG), Márcia Abos (O Globo), Fabio Pagotto e Vinícius Pereira (Diário de S. Paulo) por ocasião da cobertura da “Marcha da Maconha”, ocorrida na tarde do último sábado (dia 21), nas imediações da avenida Paulista, na capital paulista. A manifestação foi proibida por determinação da Justiça. Já são seis profissionais que foram agredidos arbitrariamente.

O repórter da Folha foi agredido por um policial militar, que o derruba ao chão com uma rasteira, enquanto guardas da GCM, da Prefeitura de São Paulo, tentam  arrancar-lhe a força o equipamento fotográfico, atitude autoritária somente vista em regimes de exceção. Já o repórter fotográfico argentino, que trabalha também no Cremesp, recebeu dois tiros com balas de borracha nas costas. As dores levaram-no para atendimento na Santa Casa de Misericódia de São Paulo. Ele pessoalmente compareceu ao Sindicato dos Jornalistas para relatar a sua indignação e solicitar providências. Os disparos foram efetuados pela Tropa de Choque.

Pagotto, do Diário de São Paulo, teve o pé machucado, ao ser atropelado por uma moto da PM. Seu colega de jornal, o fotógrafo Vinícius Pereira, também foi agredido com spray de pimenta à porrada com cacetete. Ricardo Galhardo, do iG, foi atingido por estilhaços de uma bomba de efeito moral e Márcia Abos, de O Globo, foi atingida pelo escudo de um policial.

Todos os jornalistas estavam no pleno exercício de suas funções e foram impedidos de realizar suas atividades através de ato covarde e desmedido realizado por agentes de segurança pública do governo de São Paulo, cuja atribuição é apenas a de manter a ordem. Ao invés disso, agrediram covardemente repórteres e cinegrafistas que apenas trabalhavam, efetuando a cobertura de uma manifestação popular.

O Sindicato exige que os policiais que praticaram os atos de agressão covarde contra os jornalistas sejam identificados e punidos, para que episódios desta natureza não voltem a ocorrer por ocasião das coberturas jornalísticas.

Foto de Allina Ribeiro - tiros de bala de borracha recebidos por Osmar Bustos

Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

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