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16/07/2011
Brasil tem imprensa vigorosa e jornalistas desvalorizados
 

A presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito, participou do lançamento do Prêmio Sistema FIESC de Jornalismo, realizado na última quarta-feira (13), em Florianópolis. Durante sua palestra aos empresários catarinenses, Judith afirmou que o Brasil tem uma imprensa vigorosa e aproveitou para criticar o poder legislativo: “hoje são centenas de projetos de lei que tramitam no Congresso pretendendo impor algum tipo de restrição à publicidade, assim como é crescente a ação de instâncias do Estado no sentido de estabelecer limites e controles nessa área”, afirmou a dirigente patronal.

"O Brasil, junto com outros grandes países de economias emergentes, como China, Índia e Rússia, tem uma indústria jornalística em situação privilegiada, se compararmos com economias mais maduras, como os Estados Unidos e os países da Europa", avaliou a dirigente.

Segundo Judith, a indústria jornalística brasileira está entre as mais vigorosas do mundo. Destacou que a circulação diária de jornais no Brasil é superior a 8 milhões de exemplares, a oitava do mundo. Para ela, “levando em conta que o Brasil tem hoje o 7º PIB do mundo, podemos constatar que a força da indústria jornalística brasileira de alguma forma acompanha a performance do país como um todo”.

A presidente da ANJ lembrou que existem cerca de 3 mil títulos de jornais no país, de diferentes periodicidades, com aproximadamente 600 diários, o que equivale à  quarta colocação mundial em número de títulos diários. De acordo com ela, a partir do crescimento contínuo da classe média o país tem uma circulação de oito milhões de exemplares a cada dia.

"Infelizmente, as palavras da presidente da ANJ, que podem entusiasmar muitos empresários do ramo, não se refletem de forma tão animadora na vida dos profissionais que produzem os jornais. O que vemos nas redações dessas centenas de empresas jornalísticas são profissionais super explorados, com acúmulo de função, contratados com jornadas acima das cinco horas diárias previstas na Lei, estressados e com baixos salários", afirmou o Sindicato dos Jornalistas Profissionais em Santa Catarina.

"Ora, se a situação das empresas é animadora, nada mais justo que sejam animadores os salários e as condições de trabalho dos profissionais que fazem esses milhões de exemplares circularem", destacou Rubens Lunge, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina. Para ele, a fala de Judith dá a certeza de que a luta pela valorização dos jornalistas está no caminho certo.

“Nós, jornalistas, queremos sentir esse otimismo quando chegamos para trabalhar, ao cumprirmos nossa jornada diária e, principalmente, ao recebemos nossos salários no final do mês”, completou o dirigente sindical de Santa Catarina.

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