O jornalista Ariverson Feltrin foi encontrado morto ontem (26) no apartamento em que morava, em Santo André, ABC paulista. Um dos profissionais mais respeitados do Brasil na área da indústria automobilística e transportes, Ari, como era mais conhecido por colegas e admiradores, tinha 64 anos. Ele deixa três filhos e duas netas. O jornalista era muito querido e gozava de livre trânsito e prestígio pela reputação profissional que construiu ao longo de uma carreira de mais de 40 anos.
Referência na área dos transportes
O jornalista começou a carreira no fim dos anos 1960 como correspondente da revista Veja na região Norte do País. Antes, havia sido revisor da Folha de S. Paulo. Destacou-se como editor de transportes e logística da Gazeta Mercantil, onde trabalhou por quase 15 anos. Esteve até o último dia do fechamento do respeitado jornal econômico, que deixou de circular há dois anos.
Ultimamente, Ariverson Feltrin assinava coluna semanal no Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro. Também colaborava com as revistas Isto é Dinheiro, Transporte Moderno e Techni Bus, da Editora OTM, entre outras publicações impressas e on-line.
Suspeita-se que Feltrin tenha morrido na madrugada de sábado para o domingo. A causa e o horário provável do falecimento ainda são desconhecidas. Ari estava sozinho. Ele morava em casa separada da mulher, Neusa, que foi ao apartamento na manhã de terça-feira depois de o marido não atender a diversos telefonemas. Lá, encontrou o corpo desfalecido.
O sepultamente do jornalista ocorreu hoje no Memorial Santo André, também conhecido como Cemitério Jardim Santo André, localizado à Av. Queiróz Filho, 1750 - Santo André - SP. Imediações do Estádio Municipal Bruno José Daniel.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas de SP