Dirigentes da FENAJ e de Sindicatos de Jornalistas fizeram nova rodada de contatos com parlamentares na última quinta-feira (29), em Brasília, em prol da aprovação pelo Senado, em 2º turno, da PEC 33/09, que restabelece a obrigatoriedade da exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. A ideia é buscar a votação da matéria no período em que se comemora o Dia do Jornalista.
Como se aproxima o período em que se comemora o Dia do Jornalista, 7 de abril, o objetivo é conseguir a votação da matéria nas próximas semanas. “Buscaremos contatos com senadores e com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma para que a votação da PEC dos Jornalistas se efetive em abril”, informa o presidente da FENAJ, Celso Schröder.
A Federação pretende, também, ampliar as mobilizações em favor da PEC 33/09. “Exatamente por estarmos próximos do Dia do Jornalista, a mobilização em defesa da profissão e de sua valorização, que é permanente, deve ganhar mais robustez em abril”, sinaliza o sindicalista.
Uma agenda de atividades em defesa da PEC dos Jornalistas, do estabelecimento de um piso salarial nacional da categoria e de contraposição à crescente violência contra jornalistas no Brasil será divulgada nos próximos dias.
Exigência de diploma é lei em Ponta Grossa
No dia 12 de março a Câmara de Vereadores de Ponta Grossa (PR) derrubou, por unanimidade, o veto do prefeito Pedro Wosgrau (PSDB) à Lei Nº 10.858, que exige a obrigatoriedade de diploma de curso superior em Jornalismo para as funções de jornalista e assessor de imprensa em órgãos públicos locais. A votação foi acompanhada por uma platéia de aproximadamente 70 pessoas, entre estudantes, professores e profissionais de comunicação.
A autora da Lei, vereadora Alina de Almeida Cesar (PMDB), salientou que o projeto foi pensado para resguardar o direito das pessoas que se esforçaram para ter uma formação superior específica na área. “Espero que a Lei contemple àqueles que passaram anos de suas vidas para ter uma formação sólida e para desenvolveu um trabalho sério no Jornalismo”.
A legislação aprovada também já vigora em diversas localidades do País. |