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06/08/2012
Mesmo com crescimento, patrões demitem e arrocham salários
 

O crescimento do investimento no mercado de comunicação no Brasil foi registado por duas pesquisas divulgadas no mês passado. Os dados apurados esvaziam o discurso patronal de dificuldades econômicas. No entanto, as empresas prosseguem com processos de demissão e, nas negociações coletivas em diversos estados, relutam em assegurar melhores salários e condições de trabalho aos profissionais do setor.

No mês de julho, em São Paulo, mais de 50 profissionais foram demitidos em cinco veículos de comunicação (Folha, Band, IG, Jornal da Tarde e Diário do Grande ABC). Já na Bahia, o jornal A Tarde dispensou 81 funcionários. Em diversos outros veículos foram registradas demissões em menor quantidade. Na maioria deles o argumento da dificuldade financeira é utilizado para justificar tais iniciativas, contrastando com a evolução dos investimentos em publicidade.

Segundo dados do Monitor Evolution, serviço do Ibope que monitora a publicidade nos principais meios de comunicação, os investimentos publicitários no Brasil cresceram, no primeiro semestre de 2012, 10% em relação ao mesmo período do ano passado, movimentando R$ 43,8 bilhões. Embora 28% desses investimentos concentrem-se na cidade de São Paulo, o estudo apontou que os mercados que mais cresceram foram os de Fortaleza e Manaus (24% e 16%, respectivamente).

Os números do Ibope confirmam que a TV continua concentrando a maior fatia dos investimentos, abocanhando 55% de toda a publicidade movimentada no país, representando uma variação de 13% em relação ao mesmo período de 2011, equivalente a R$ 24 bilhões. Os dados do serviço de monitoramento identificaram que o rádio e a internet apresentaram maior crescimento percentual, 25% e 18%, respectivamente, e que os investimentos publicitários em jornais movimentaram R$ 8,06 bilhões (18% do volume total).

O Projeto Inter-Meios, relatório de investimento em mídia realizado pela PricewaterhouseCoopers com exclusividade para o Meio & Mensagem, que coordena a iniciativa, também detectou a evolução, Identificando que o investimento publicitário brasileiro ultrapassou os R$ 11,66 bilhões entre os meses de janeiro a maio de 2012, apontando um crescimento de 11,56% (sem descontar a inflação) em relação ao mesmo período de 2011.

Os meios em que se verificou o maior crescimento foram internet (20,4%), cinema (19,31%) e TV por assinatura (19,06%). A TV Aberta também cresceu acima da média, com evolução de 13,71% no faturado em relação a 2011. Este relatório confirma, também, que os investimentos de mídia permanecem concentrados na TV aberta (65%), seguida por jornais (11,8%), revistas (5,95%) e internet (5,08%). 

Fonte: FENAJ

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