Google

 
 
  Extra! Extra!
  Pesquisa
  Espaço La Costa
  Entrevista
  Sindicatos
  Conselho
Federal
  Manual de
Direito
  Legislação
  Documentação de Jornalista
  Links
  Contato

 
 
04/04/2014
Brasil só perde para Iraque em assassinatos de jornalistas
 

Um levantamento publicado na última quinta-feira (03/04) pela entidade PEC (Press Emblem Campaing), com sede na Suíça, aponta que apenas o Iraque registrou um número maior de assassinatos de jornalistas que o Brasil em 2014, segundo informou o jornalista Jamil Chade do Estadão.

Do total de 27 profissionais executados apenas nestes primeiros três meses do ano, quatro são brasileiros, mesmo número registrado no Paquistão. O número de mortes no Brasil ainda é superior ao registrado na Síria, país em plena guerra civil e com dois mortos, ou no Afeganistão, com 3 mortes. O Iraque lidera a lista com cinco casos.

A entidade ainda destaca o fato de que o número de vítimas em protestos aumentou. Neste ano, quatro profissionais perderam suas vidas cobrindo manifestações no mundo, na Ucrânia, Egito, Paquistão e no Brasil.

O episódio mais recente de jornalista assassinado no Brasil é o do Geolino Lopes Xavier, conhecido como Gel Lopes, morto a tiros em 27 de fevereiro no interior da Bahia. Ele apresentava um programa de notícias no Portal N3, do qual era diretor. A ele se somam os jornalistas Santiago Ilídio Andrade, cinegrafista da Band morto após ser atingido por um rojão enquanto cobria uma manifestação no Rio de Janeiro, José Lacerda da Silva, cinegrafista do grupo TV Cabo Mossoró (TCM) de Comunicação executado em 16 de fevereiro no  interior do Rio Grande do Norte, e Pedro Palma, proprietário do jornal "Panorama Regional" também morto a tiros em 13 de fevereiro, em um município do sul fluminense.

O Brasil tem sido apontado por organizações internacionais como um dos países mais perigosos do mundo para exercer o jornalismo. Em 2013, foi o país mais mortífero para a profissão em todo o continente, com um total de cinco assassinatos, de acordo com a organização Repórteres Sem Fronteiras. Segundo uma análise recente do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), o país enfrenta um aumento acentuado no número de jornalistas mortos, sem que os autores dos crimes sejam punidos.

Em fevereiro, após a morte de Santiago Ilídio, o governo brasileiro anunciou que adotaria uma série de medidas para garantir a proteção de jornalistas. Além de fortalecer a proteção dos profissionais na cobertura de protestos, com a definição de um protocolo de atuação policial, o governo disse que pretende aumentar a eficácia na apuração e punição de delitos e acenou com a criação de um observatório. Também se intensificam no País as discussões sobre a possibilidade de federalização de crimes contra jornalistas.

Fonte: Centro Knight para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas  

13/08/2017 HOJE, O SITE OJORNALISTA COMPLETA 14 ANOS
26/12/2016 Programa na Rádio USP debate pejotização e estágio em Jornalismo
23/10/2016 Cineclube exibe filme sobre o bloqueio econômico a Cuba
23/07/2016 Chapa 1 vence eleições para a FENAJ
03/07/2016 Gazeta do Povo: STF suspende ações movidas por juízes
03/07/2016 Eleiçoes: Site Ojornalista apoia Chapa 1 - Sou FENAJ
12/06/2016 Paraná: chuva de processos contra jornalistas gera repúdio
06/06/2016 Tribunal dá reajuste de 9,8% para jornalistas de Pernambuco
12/05/2016 De bem intencionados, dizem que o inferno está cheio.
26/03/2016 Jornalistas lançam manifesto em defesa da democracia
www.ojornalista.com.br - Todos os direitos reservados 2003 - por NetMarketing Soluções