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11/04/2014
Repórter é detido durante desocupação da Favela da Oi
 

O repórter do jornal O Globo, Bruno Amorim, foi detido hoje (11/04) pela Polícia Militar, por fotografar a operação de desocupação da Favela da Oi, no Engenho Novo, na cidade do Rio de Janeiro. Um PM arrancou os óculos de Bruno, deu-lhe uma chave de braço e o acusou de incitar a violência. Após ser imobilizado, ele foi filmado pelo mesmo policial, que dizia: "Estou filmando um repórter da Globo que estava jogando pedras. Vocês mostram a nossa cara, agora estou mostrando a sua". O policial estava sem identificação na farda, segundo o jornal.

- Na hora em que fui preso, policiais estavam brigando com os manifestantes - afirmou Bruno.

Bruno teve o seu aparelho celular apreendido por mais de uma hora e não conseguiu se comunicar com a redação até as 9h20. Jornalistas de outros veículos começaram a ligar para suas chefias para informar a prisão. O repórter foi levado para a 25ª DP (Rocha), sendo liberado em seguida. O caso não foi registrado pela polícia. Ao ser detido, Bruno foi acusado de desacato, incitação à violência e resistência à prisão. Desde o início da ação na manhã desta sexta-feira, os policiais ameaçaram prender repórteres e cinegrafistas que faziam a cobertura da reintegração de posse.

Na madrugada desta sexta-feira, a polícia ameaçou dar voz de prisão a outro repórter do Globo, Leonardo Barros, que estava no local acompanhando a movimentação dos PMs. Os policiais mandaram Leonardo correr, caso contrário seria preso. Ele se negou. Então ordenaram que se afastasse ou seria preso por resistência e desacato. Os militares não estavam deixando os profissionais da imprensa registrarem a confusão. Ainda na madrugada, antes de iniciar a desocupação, repórteres de emissoras de TV também foram ameaçados.

Durante a confusão, um grupo de pessoas que saiu do prédio depredou carros da TV Globo, SBT e Record, estacionados perto de um posto de gasolina.

Abraji, Abert, ANJ e Sindicato condenam prisão

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Jornais e o Sindicato dos Jornalistas do Rio condenaram a prisão do repórter.

Infelizmente, desde junho do ano passado, quando começaram as manifestações populares, os jornalistas brasileiros têm sido vítimas de dezenas de agressões e prisões por parte de policiais militares, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas nenhum policial foi punido. A impunidade, sem dúvida, tem sido um incentivo à violência contra a imprensa. 

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