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04/06/2014
Sindicato repudia agressão de PM a cinegrafista da Band
 

"Basta de violência policial"! Assim, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) repudiou a violência sofrida pelo repórter cinematográfico Hércules Silva, da Rede Bandeirantes, agredido por um policial pertencente aos quadros da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (ROCAM) durante conflito entre moradores ocorrido na tarde de quarta-feira (4), no Parque Novo Mundo, na cidade de São Paulo.

Momentos antes da agressão, o presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Guto Camargo, havia entrado em contato com a Secretaria da Segurança Pública para expressar sua preocupação com a atuação da PM durante a Copa, já que dezenas de jornalistas foram agredidos nos últimos meses por policiais em São Paulo. O presidente conversou com o assessor de imprensa da Secretaria, devido ao fato do secretário estar em Brasília. Poucos minutos depois ocorreu a nova agressão.

Mesmo identificado como jornalista, Hércules foi agredido com um soco pelo policial militar da Rocam, quando efetuava o registro de imagens do conflito. O agressor usava capacete e portava revólver na cintura. Para tentar impedir as filmagens, sem qualquer aviso, desferiu um soco com a mão esquerda no rosto do profissional:

“Me dá seus documentos. Eu estou te abordando”, disse o PM. Sem oferecer resistência ou  fazer qualquer ponderação, o cinegrafista entregou seus documentos ao policial, mas mesmo assim, recebeu um soco.

Após dezenas de agressões, primeiro PM é preso por agredir jornalista em São Paulo

O secretário de Segurança, Fernando Grela, disse em entrevista de Brasília à própria TV Bandeirantes que o policial, cujo nome não foi divulgado, estava preso na Corregedoria da PM. “O cinegrafista tem as nossas desculpas. Não compactuamos com isso”, disse ele.

A agressão a jornalistas por parte da PM tem sido bastante frequente em São Paulo. O Sindicato, inclusive, tem pressionado as empresas para que forneçam treinamento aos trabalhadores para coberturas de risco para sua integridade física ser preservada. No entanto, é necessário que a Polícia Militar também tenha orientação de seus superiores para que não agridam jornalistas e não os trate como inimigos, como tem sido comum em coberturas.

Desde junho de 2013, foram registradas dezenas de agressões a jornalistas identificados como imprensa nas cobertura de manifestações na capital paulista, a maioria delas partiram da polícia. Uma planilha com dados das agressões pode ser vista aqui, neste link.

Apesar das diversas denúncias realizadas pelo Sindicato dos jornalistas, nenhum dos policiais agressores havia sido afastado ou punido. A transmissão da agressão pelo programa Brasil Urgente parece ter forçado uma atitude inédita da Secretaria de Segurança que efetuou a prisão do policial.

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