Tarcísio Holanda, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), anunciou sexta-feira (06/06) que a entidade realizará eleições no mês que vem. "Implantaremos o sistema de votação eletrônica, com um aplicativo no site da entidade e também através do 0800, como já existe e tem sido realizado por outras entidades", afirmou ele.
Segundo a direção da ABI, o avanço tecnológico permite que este tipo de votação seja usado no site da entidade, dando, assim, oportunidade aos associados que residem em outros estados de participarem do pleito. ""E a democracia chegando à casa de quem sempre lutou por ela", defende Holanda.

Além do anúncio da novidade, o presidente da ABI apresentou a prestação de contas de sua gestão:
1- Apesar das matérias publicadas no Jornal da ABI é impossível descrever com palavras o quadro de abandono em que se encontra a entidade. A sede pode, inclusive, ser interditada a qualquer momento pelos bombeiros diante do péssimo estado em que ainda se encontra, apesar das muitas intervenções que promovemos desde o início de março;
2- O desleixo com a manutenção do prédio foi um crime;
3- Mês passado trocamos os cabos de um dos elevadores. Eles estavam, literalmente, por um fio. A empresa que fez o serviço ficou estarrecida com o que viu. Disseram que o elevador poderia ter despencado a qualquer a momento, por que os cabos estavam corroídos pela ferrugem.
Não existe explicação para tamanha irresponsabilidade.
A troca dos cabos foi recomendada, dois anos atrás, no laudo de vistoria realizado a pedido do Azêdo, mas nada foi feito;
4- A central de ar-condicionado estava também parada há cerca um ano. O conserto do equipamento, estimado em cerca de R$ 18 mil, impediu que o auditório do 9º andar fosse alugado, durante esse período, para grandes eventos;
5- O aluguel do auditório sempre foi importante fonte de receita alternativa da ABI.
Colocamos a central do ar-condicionado para funcionar em duas semanas.
O que faturamos em um mês já ultrapassou o que investimos na reforma das máquinas;
6- Trocamos cerca de oitenta lâmpadas queimadas em todo o prédio;
7- Os livros da biblioteca viviam espalhados pelo chão para não serem torrados pelo sol. Era só colocar uma nova película de insulfilm nas janelas. Gastamos cerca de R$ 6 mil pelo serviço e os livros voltaram para as prateleiras.