A Diretoria da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) por meio de seu presidente Tarcísio Holanda, manifestou seu total apoio ao movimento de jornalistas que reivindicam a renúncia imediata da atual diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, pelo que considera "desrespeito às normas do Estatuto e do Código de Ética da entidade".
A Diretoria da ABI colocou à disposição do movimento da categoria as dependências da entidade, especialmente seu auditório, para uma possível convocação de assembleia para debater a questão.

Hoje (01/08), pela manhã, um grupo de jornalistas entregou na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Município do Rio de Janeiro um abaixo-assinado com cerca de 800 assinaturas pedindo a renúncia da atual diretoria da entidade.
O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Celso Schroder, ressaltou que o Rio de Janeiro vem se destacando como um exemplo negativo para o Brasil e o mundo, em função das constantes agressões contra profissionais de imprensa. "Estamos aqui para que estes colegas se sintam amparados. A FENAJ, a FEPALC e a FIJ repudiam estas agressões, que tentam impedir os jornalistas de exercerem seu trabalho", disse.
Para Schroder, quem agride jornalistas não pode ser considerado ativista de movimentos sociais. "Ativistas e movimentos sociais legítimos lutam pelas liberdades democráticas, entre elas as de imprensa e de expressão. Logo, quem agride jornalistas no exercício de seu trabalho pode ser qualquer coisa, menos ativista de movimento social".
