Os jornalistas cariocas estão mobilizados contra a violência. Na última quinta-feira (04/09), em uma reunião, na sede da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, compareceram membros da Federação Nacional dos Jornalistas, ABI, Arfoc-RJ, Abraji, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e do Movimento Viva Santiago. No encontro foi entregue aos representantes da Secretaria, o manifesto pelo fim da violência contra os jornalistas.
A adoção obrigatória de equipamentos de proteção individual pelas empresas, as 16 recomendações de segurança do Ministério Público do Trabalho e o estímulo ao registro de casos de agressão em delegacias, foram apontadas pelas próprias autoridades da segurança pública como as mais corretas no enfrentamento da violência, seja por parte de manifestantes ou da própria Polícia Militar.

Sobre a alta incidência de casos de agressão a jornalistas cometidos por policiais (68%, de acordo com o relatório compilado pelo Sindicato), as autoridades informaram que têm trabalhado no ‘aperfeiçoamento na atuação em protestos’ e para punir policiais que ‘trabalham mal’.
O subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Secretaria de Segurança, Roberto Sá, aprovou a designação de um oficial que, durante as manifestações, ficará encarregado de receber reclamações relacionadas a agressões praticadas por policiais ou manifestantes. Este oficial de ligação trabalhará ao lado do comandante da operação policial.
Neste domingo, dia 7 de setembro, membros da diretoria do Sindicato e da Comissão de Segurança dos Jornalistas farão panfletagem e monitoramento "in loco" de possíveis casos de violência contra jornalistas.