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02/11/2014
Empresas jornalísticas ganham desoneração permanente
 

*Vitor Ribeiro

Menos impostos, mais lucros. A desoneração da folha de pagamento das empresas jornalísticas brasileiras passa a ser permanente. O Senado aprovou, na última quarta-feira (29/10), o texto decorrente da Medida Provisória 651/2014 do governo Dilma Rousseff, que beneficia as empresas de comunicação e outros setores da economia com o alívio tributário, que iria até 6 de novembro e, agora, passa a funcionar sem prazo final, sob regime permanente de redução tributária.

O setor de jornais e revistas é um dos mais beneficiados com a medida. Além de já contar com imunidade tributária para aquisição de papel para imprimir seus produtos, a inclusão da indústria do papel e celulose na lista dos setores que também contarão com redução permanente dos tributos salariais dos trabalhadores, acaba beneficiando duplamente a mídia impressa. Assim, a importante matéria prima não estará tão pressionada pelos custos trabalhistas.

Com a desoneração, as empresas deixam de recolher 20% de toda a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento e passaram a pagar 1% sobre o faturamento bruto. Uma bela renúncia fiscal do governo federal para ajudar as finanças da mídia nacional.

Sem qualquer obrigação

Apesar de não exigir nenhuma contrapartida das empresas, o governo federal defende que a Medida Provisória estimula a formalização do mercado de trabalho, uma vez que a contribuição previdenciária dependerá da receita e não mais da folha de salários. Uma das campeãs da informalidade, as empresas jornalísticas perdem apenas um de seus principais argumentos para não registrar em carteira seus jornalistas.

O governo defende que a implantação, em caráter permanente, da desoneração da folha, com a consequente redução do custo do trabalho, gera impactos positivos sobre o emprego, já que significa um alívio do custo com encargos sociais suportados pelo empregador. “A redução desses custos representa um forte estímulo à contratação de novos empregados ou a sua formalização, uma vez que o custo previdenciário foi deslocado para a receita bruta. Nos setores em crise, a medida atua como fator para a diminuição das demissões”, argumenta a área econômica do governo.

Resta saber se os benefícios da permanente desoneração da folha de pagamento chegarão aos trabalhadores das empresas jornalísticas ou ficarão restritos aos bolsos dos donos da mídia no Brasil.

*Vitor Ribeiro é jornalista profissional diplomado e diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

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