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20/02/2015
Ex-policial que assassinou jornalista é condenado
 

Durante o julgamento realizado no Fórum de Santana, em São Paulo, o ex-cabo do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo, Rodrigo Domingues Medina, confessou o homicídio da jornalista Luciana Barreto Montanhana e foi condenado no ultimo dia 11, por júri popular, a 49 anos e 8 meses de reclusão por ter sequestrado, matado e escondido o corpo da jornalista, em 2010. A pena prevê, ainda, seis meses de detenção e 50 dias-multa.

Preso desde 2010 no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, Medina foi condenado por crime de extorsão mediante sequestro com resultado morte, ocultação de cadáver, resistência à prisão e três tentativas de homicídio.

Luciana tinha 29 anos quando foi morta no dia 11 de novembro de 2010. Na época do crime, Medina já havia confessado o assassinato para a Polícia Civil, a quem contou que decidiu estrangular a vítima porque ela não parava de falar. Depois, voltou atrás, afirmando ter feito a declaração sob pressão.

No julgamento no Fórum de Santana, no entanto, o réu voltou a confessar ter matado a jornalista, mas tentou se eximir dos crimes de sequestro e extorsão. Na versão apresentado por ele, as ligações para familiares, após o assassinato, pedindo resgate de R$ 500 mil, eram para omitir o homicídio.

Medina afirmou que matou a jornalista em um ato impensado, por impulso, sem saber o que estava fazendo. “Eu matei Luciana Montanhana, mas não cometi sequestro”, afirmou ao júri.

A declaração foi uma reviravolta no julgamento, mas não chegou a ser uma surpresa. O assassino mudou sua versão dos fatos inúmeras vezes ao longo da investigação. Quando foi preso, disse que era inocente. Dias depois, porém, confrontado com as provas, declarou culpa e disse até onde estava o corpo da jornalista.

Luciana foi assassinada na noite de 11 de novembro de 2010. Ela tinha 29 anos e estava noiva. O Ministério Público diz que Medina confessou ter sequestrado a jornalista no estacionamento do Shopping Eldorado, na Zona Oeste de São Paulo, quando ela saía de uma academia. O corpo dela foi localizado em 27 de novembro de 2010 nas margens da Via Anchieta.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Medina disse que enforcou Luciana porque ela reagiu. O corpo foi encontrado na margem da Rodovia Anchieta, perto de Cubatão. Mesmo após a morte da jornalista, o condenado continuou a pedir o resgate. As ligações para a família eram feitas de diferentes telefones públicos.

Ele foi surpreendido pela polícia em um orelhão na Zona Norte. Com ele foram encontrados o celular e documentos da vítima. À polícia, ele disse que não conhecia Luciana. A escolheu porque ela tinha um carro de luxo e ele precisava de dinheiro para pagar uma dívida.

O pai da jovem foi o primeiro a depor. “Nós estamos com 51 meses que a minha filha faleceu. Finalmente hoje, depois de quatro prorrogações, está acontecendo o julgamento”, afirmou José Ivanor Montanhana, antes de sair a condenação dos jurados.

* Fonte ABI, com informações do G1 e UOL.

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