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29/06/2015
Assassinato de jornalista rende pena de só 12 anos de prisão
 

Embora no Brasil a maioria dos crimes contra jornalistas fique impune, como aponta o Índice Global de Impunidade 2014 do Comite de Proteção aos Jornalistas (CPJ), um homem foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato do repórter Rodrigo Neto, do jornal Vale do Aço, ocorrido em 2013 no estado de Minas Gerais.

— Estou satisfeito com a condenação de Alessandro Neves, mas a pena não foi justa por tratar-se de um crime bárbaro. O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) vai recorrer para aumentar a pena do condenado, declarou o promotor Francisco Ângelo Assis.

Alessandro Neves Augusto, conhecido como ‘Pitote’, foi sentenciado a 12 anos de prisão pela morte de Neto e a quatro anos mais pela tentativa de asaassinato de um amigo de Neto que estava com ele no momento do ataque.

Outro homem, o ex-policial civil Lúcio Lírio Leal foi condenado a 12 anos de prisão no ano passado pelo assassinato de Neto.

Em março de 2013, dois homens em uma motocicleta dispararam contra Neto no município de Ipatinga, Minas Gerais. Neto havia começado a trabalhar no Vale do Aço uma semana antes do crime. Ele era apresentador do programa Plantão Policial, na rádio Vanguarda. Alguns de seus trabalhos haviam incriminado policiais. Com frequência, o jornalista recebia ameaças de morte relacionadas com o exercício de sua profissão.

Um mês depois do assassinato, o chefe da polícia de Minas Gerais confirmou que policiais haviam participado no crime de Neto e do fotojornalista Walgney Carvalho, que foi assassinado em 14 de abril de 2013 na cidade de Coronel Fabriciano, Minas Gerais. Ele também trabalhava para Vale do Aço e denunciava crimes que envolviam a polícia. Neves também foi acusado deste assassinato e terá julgamento em agosto.

Nos últimos dois anos, houve seis condenações em casos de jornalistas assassinados, o que coloca o Brasil no 11º lugar do Índice Global de Impunidade 2014 do CPJ.

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