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22/06/2004
Internet sob vigilância
 

Hoje, a organização Repórteres Sem Fronteiras concedeu o Prêmio Ciberliberdade 2004 a Huang Qi, preso há quatro anos por criticar o governo chinês em seu site. A RSF também apresentou seu informe 2004 de "Internet sob vigilância".

No dia 3 de junho de 2000, quando membros da segurança pública chinesa chegaram na casa de Huang Qi para prendê-lo, ele conseguiu enviar um último e-mail: "Até logo a todos, a polícia veio para levar-me. Temos um longo caminho pela frente. Obrigado a todos que ajudam o desenvolvimento democrático da China".

Em janeiro de 2001, Huang Qi criador do site www.tianwang.com , foi condenado por subversão e incitação à derrubada do poder de Estado. Huang Qi foi submetido a maus tratos e muito possivelmente torturado. Hoje tem uma cicatriz no rosto e perdeu um dente. Durante os três primeiros anos de sua prisão a família não conseguiu vê-lo. Ele continua preso.

O informe "Internet sob vigilância 2004" detalha a situação da liberdade de expressão na rede, em cerca de sessenta países. Uma primeira constatação: os direitos dos internautas, dos editores de sites e dos jornalistas digitais, retrocederam desde os atentados de 11 de setembro de 2001. A luta contra o terrorismo teve como conseqüência um reforço do controle da rede, tanto nas democracias como nos regimes autoritários.
 
Quatro países prenderam seus cidadãos, quando abordaram na internet alguma tema considerado subversivo, são eles: China (63 ciberdissidentes presos), Vietnã (7), Ilhas Maldivas (3) e Siria (2). A censura das publicações na internet não pararam de crescer, porque as ditaduras desenvolveram tecnologias cada vez mais sofisticadas para filtrar a rede. Também neste aspecto, China e Vietnã se converteram em autênticos mestres na matéria, segundo a RSF.

Os regimes cubano, birmano e norte-coreano, em vez de investir em caros sistemas de vigilância limitaram o acesso à internet apenas para uma ínfima parcela da população.

O informe, também, apurou que nas democracias a luta contra contra a pedofilia, o terrorismo e a pirataria submeteu a internet a um regime jurídico muito menos protetor da liberdade de expressão do que a dos veículos de comunicação tradicionais.

O informe completo 2004 está disponível, em francês e inglês, no site da organização Repórteres Sem Fronteiras www.rsf.org
 

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