O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (www.cpj.org) nomeou os piores lugares do mundo para exercer o jornalismo. A lista de dez lugares representa toda uma gama de ameaças atuais à liberdade de imprensa.
Encabeçando a lista aparece o Iraque, onde jornalistas que cobriam a guerra liderada pelos Estados Unidos caíram no cumprimento do dever, vítimas do fogo iraquiano ou norte-americano, minas ou atentados suicidas. A brutal ofensiva lançada no mês de março em Cuba pelo governo de Fidel Castro levou 30 jornalistas ao cárcere, onde cumprem longas penas de prisão de até 27 anos.
No Vietnã, os jornalistas que se atreveram a criticar governo do Partido Comunista na imprensa escrita ou na internet foram perseguidos, postos sob vigilância ou enviados à prisão.
O CPJ também colocou na lista, dos piores lugares para ser jornalista, o Afeganistão, Chechênia, Faixa de Gaza e Cisjordânia, Eritréia, Togo, Colômbia e Belarus - onde o presidente Alexander Lukashenko continua sua ofensiva contra a imprensa independente e opositora. Em abril de 2003, Lukashenko anunciou planos de criar um "sistema ideológico estatal" que outorgará ao governo poderes no estilo Grande Irmão sobre a cobertura jornalística estatal. Por outro lado, a proposta de Lei de Meios de Comunicação de Massa fará com que as publicações de internet sejam submetidas à mesma censura asfixiante que a imprensa escrita.